Dizer demais & Apêndice
Há pessoas que simplesmente não sabem quando ficar caladas. O silêncio é de ouro, diz o ditado, e tanto mais o é, quando não se sabe dizer nada de jeito, ou quando, por força do despejar constante de ideias, elas esgotam-se e o discurso acaba por roçar a boçalidade. Admiro a eloquoência de quem sabe exprimir por palavra escrita ou falada aquilo que lhe vai na alma, mas admiro ainda mais quem sabe reconhecer quando está a passar o limite, quando aquilo que diz já nada faz para além de saturar ou fazer a pessoa cair no ridículo e remeter-se ao silêncio apaziguador. Estranho é que há pessoas que acham que é pela insistência e pseudo-retórica torturante que vão a algum lado, quiçá embrenhados na magia das palavras, que se repetem e repetem, mas nada de novo dizem. Ainda mais estranho é que há pessoas, e cada vez mais, que gostam de cair no ridículo e sentem-se bem assim. Vá-se lá entender este Mundo...
Apêndice:
Ao que isto chegou, meus caros. O assunto para mim estava mais que terminado, no outro dia resolvi ler o rol de comentários e... enfim. Se este post fosse dedicado a alguém em exclusivo, nem estaria aqui, teria sido dito a essa pessoa. Pensei em alguém ao escrever isto? Claro que sim, algumas pessoas que conheço, em toda a nossa classe política, dirigentes desportivos, tanta gente que fala, fala... e não diz nada. Todos nós dizemos coisas das quais nos arrependemos, mas não era isso que estava em causa aqui. Nem tão pouco uma mesquinhice ou perseguição pessoal. Tenho pena de quem entendeu este post como sendo isso, e tenho ainda mais pena de quem veio a seguir defender algo que não tinha defesa possível: insinuações sem qualquer fundo de verdade. Não guardo qualquer ressentimento até porque não é caso para isso, é só mesmo pena do ponto a que as pessoas chegam quando não param para pensar um pouco. Posto isto, acabaram-se os comentários e as infantilidades e espero de uma vez por todas que tenha ficado explícito o sentido do texto, que, diga-se de passagem, só sai reforçado com o que li aqui.
Apêndice:
Ao que isto chegou, meus caros. O assunto para mim estava mais que terminado, no outro dia resolvi ler o rol de comentários e... enfim. Se este post fosse dedicado a alguém em exclusivo, nem estaria aqui, teria sido dito a essa pessoa. Pensei em alguém ao escrever isto? Claro que sim, algumas pessoas que conheço, em toda a nossa classe política, dirigentes desportivos, tanta gente que fala, fala... e não diz nada. Todos nós dizemos coisas das quais nos arrependemos, mas não era isso que estava em causa aqui. Nem tão pouco uma mesquinhice ou perseguição pessoal. Tenho pena de quem entendeu este post como sendo isso, e tenho ainda mais pena de quem veio a seguir defender algo que não tinha defesa possível: insinuações sem qualquer fundo de verdade. Não guardo qualquer ressentimento até porque não é caso para isso, é só mesmo pena do ponto a que as pessoas chegam quando não param para pensar um pouco. Posto isto, acabaram-se os comentários e as infantilidades e espero de uma vez por todas que tenha ficado explícito o sentido do texto, que, diga-se de passagem, só sai reforçado com o que li aqui.
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