Isabella
Lembro-me das palavras que dissemos um ao outro, há tempos, sobre recordar tudo o que vivemos com um sorriso nos lábios. Mais do que recordar, hoje, sinto a falta de muita coisa que preenchia uma espécie de vazio em mim que ainda sinto...
Lembras-te das nossas longas trocas de mensagens, sobre tanta coisa ou coisa nenhuma, sobre o João Pestana ou meramente com uma ou duas palavras... o suficiente para nenhum de nós se sentir longe? O meu peito enchia-se de uma alegria imensa quando recebia, assim do nada, uma mensagem tua apenas com beijo e a dizer que sentias a minha falta... tanto que vinha de tão pouca coisa! Mas era mesmo assim... as pequenas coisas que contavam muito...
Tentavas sempre encontrar as palavras certas para me confortar quando esta doença chata que tenho resolvia dar de si... ainda que muito tivesse de partir de mim, estavas sempre lá, nunca esmorecias e fazias-me acreditar com um sorriso que todo o mal era passageiro... esse sorriso fácil e meigo que tu tens, que tantos dias e tantas noites me iluminou...
Mas a tua vida não era fácil... quando algo te magoava a sério, fechavas-te na tua casca, impenetrável e distante. Quantas vezes tentei quebrá-la? Perdi-lhe a conta... às vezes parecia que conseguia, mas apesar da minha insistência não me lembro de teres sido rude comigo por tentar, por querer, por me preocupar... apesar de saberes que eu pouco ou nada podia fazer e que tu tens essa maneira tão própria de reagir às adversidades, compreendias o porquê de eu agir como agia... diz-me, ainda te fechas na casca?
As coisas mudaram bastante de há dois meses para cá, é verdade... nem sei porque escrevo estas linhas, se calhar agora já não fazem tanto sentido, possivelmente lembro-me de ti quando preciso ficar calmo, sereno, sempre inspiraste isso em mim, algo cá dentro precisava deitar estas palavras ao Mundo, para que saibas, para que se saiba, que de ti não guardo más memórias... como poderia guardar?
Baci, Isabella... que os teus sonhos te guiem sempre...
Lembras-te das nossas longas trocas de mensagens, sobre tanta coisa ou coisa nenhuma, sobre o João Pestana ou meramente com uma ou duas palavras... o suficiente para nenhum de nós se sentir longe? O meu peito enchia-se de uma alegria imensa quando recebia, assim do nada, uma mensagem tua apenas com beijo e a dizer que sentias a minha falta... tanto que vinha de tão pouca coisa! Mas era mesmo assim... as pequenas coisas que contavam muito...
Tentavas sempre encontrar as palavras certas para me confortar quando esta doença chata que tenho resolvia dar de si... ainda que muito tivesse de partir de mim, estavas sempre lá, nunca esmorecias e fazias-me acreditar com um sorriso que todo o mal era passageiro... esse sorriso fácil e meigo que tu tens, que tantos dias e tantas noites me iluminou...
Mas a tua vida não era fácil... quando algo te magoava a sério, fechavas-te na tua casca, impenetrável e distante. Quantas vezes tentei quebrá-la? Perdi-lhe a conta... às vezes parecia que conseguia, mas apesar da minha insistência não me lembro de teres sido rude comigo por tentar, por querer, por me preocupar... apesar de saberes que eu pouco ou nada podia fazer e que tu tens essa maneira tão própria de reagir às adversidades, compreendias o porquê de eu agir como agia... diz-me, ainda te fechas na casca?
As coisas mudaram bastante de há dois meses para cá, é verdade... nem sei porque escrevo estas linhas, se calhar agora já não fazem tanto sentido, possivelmente lembro-me de ti quando preciso ficar calmo, sereno, sempre inspiraste isso em mim, algo cá dentro precisava deitar estas palavras ao Mundo, para que saibas, para que se saiba, que de ti não guardo más memórias... como poderia guardar?
Baci, Isabella... que os teus sonhos te guiem sempre...
1 Comentários:
:) que texto lindo! Fiquei mesmo comovida, acredita... E ainda bem que não existem más memórias, e eis algo que é perfeitamente mútuo! Mas fica sabendo que o meu sorriso continua sempre deste lado quando precisares, ok? Quanto à minha casca... Está muito bem e recomenda-se, estou a desenvolver um composto químico para a conseguir quebrar quando precisar... Mas para já continua na mesma! Se bem que há sempre pessoas que conseguem encontrar um ponto mais frágil dessa mesma casca... Não é verdade? Beijinho sorridente para ti e mais uma vez... Obrigada!
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