16/04/05

Os sinos

A música que toca soa-me distante.
É como um carrilhão.
Sinos desafinados.
Entre eles encontro pureza.
Ordem por entre o caos.
Foste violino.
És guitarra estridente.
Cantemos com as estrelas.
Tenho-me de volta.
Por entre as sombras e a luz.
Nada mais fará falta.
Tudo fará sentido.
Agora, aqui, os sinos tocam.
E ouço-me vibrar.
Mesmo aqui, de onde parti.
Onde nunca chegaste a estar.
Brotaram flores.