Fuga?!

É certo que parti. Tentei apagar na tua a minha existência e asseguro que foi por medo que sofresses. Já nada mais era construtível além do que já existia, mas isso não te chegava e eu desisti. Sempre me ensinaste a lutar mas mesmo não querendo, aprendi que o limite existe... Afinal o sonho, de que tentámos viver, já não é suficiente... Utopias, que uma mente cansada como a minha já não consegue seguir... Poderia ter ficado a concretização dos abraços, das longas conversas e das ideias trocadas, mas não aconteceu assim. Só a recordação fica, mas acredita que isso ainda me faz sorrir. De nada me arrependo hoje e talvez ainda haja um futuro, se de tal formos capazes.