17/04/05

Reencontro

Está para breve o momento ansiado... há quanto tempo estamos mesmo longe um do outro? Já lhe perdi a conta... ainda que vás e venhas como as ondas, sempre que bates em mim sinto a doce maresia que foi minha em tempos e que agora recordo com tanta ternura... aliás, a palavra que melhor te define. Sempre invejei a tua força, pelo tanto que lutaste e ultrapassaste, muito, muito mais do que as corriqueiras batalhas do coração... venceste inimigos mortais e continuas a reclamar o lugar ao Sol que é teu por direito. Ainda que recordes com tristeza momentos do passado, pensa que tudo terá corrido como deveria ter sido... que porventura as decisões erradas que tomámos e das quais nos arrependemos nos mostrarão agora que, afinal de contas, ainda precisamos um do outro, ainda somos unha com carne, duas almas pensando como uma só. Sem trivialidades, sem futilidades, sem falsidades, acredito podermos abrir-nos um para o outro como o fazíamos e voltámos a fazer. Porque quem gosta mesmo nunca esquece, não importa o que passe... também para ti guardei o teu cantinho à espera que o reclames...