28/02/05

ELE

Ele não reparou que eu voltei a viver de novo os amores da adolescência ... Aqueles que até fazem doer e que se propagam como um vírus e tomam conta de nós e não unicamente pela sensação de conforto, de conquista, no sentido de apropriação para nós ( e só para nós) da outra pessoa.
Ele não entendeu que não era nenhum prémio, nenhuma recompensa que me atribuiu em contrapartida da sua dedicação, que não era uma comenda, mas era sangue e fogo. E que me fazia sentir aquele desconforto de nunca estar saciada por mais numerosos que sejam os óasis espalhados pelo seu deserto.
A minha falta de calma, o meu desassossego, a minha ansiedade e especialmente o meu querer tudo de uma vez e exigir-lhe coisas que não se pedem, fez com que ele se fosse embora chateado comigo, sem perceber, que eu entendi que era a única coisa decente que ele poderia fazer.
E eu vi-o partir e o que sinto é uma espécie de dignidade intrínseca em sofrer por amor. Alias a única forma gratificante de sofrer por amor..

26/02/05

Hoje vi o Sol nascer

Não é todos os dias, principalmente num Sábado de manhã, mas hoje vi o Sol nascer sobre o Douro, enquanto atravessava a ponte da Arrábida de autocarro. Há muito que não via aquela bola incandescente suportar as pesadas nuvens cinza que hoje pairavam sobre o rio, numa gélida manhã de Inverno, mas a paisagem continua fantástica como sempre. Fiz depois uma caminhada até casa, porque estupidamente apanhei um autocarro que me deixou algo longe. Aproveitei para ver as poucas pessoas que andam pelas ruas do Porto a estas horas da manhã, passar pelas lojas que vão abrindo, respirar um pouco de paz nesta urbe que não descansa...

Soube-me bem. Quem sabe um dia repito.

25/02/05

Porque não há Yin sem Yang...

...nem cara sem coroa, paz sem guerra, homem sem mulher, também não há amor sem ódio, pois eles são as duas faces da dualidade humana. Olha-te no espelho e vê como és simétrico, dois lados que se complementam, esquerdo e direito.

Odiar é, no fundo, tão natural como amar. Não nos precisamos sentir menos como pessoas se existe alguém com quem não nos conseguimos dar, cujo simples som da voz nos faz tapar os ouvidos e enviar o nosso cérebro para um estado de vertigem só de pensar na sua figura. Temos que aceitar que tais sentimentos tidos como sombrios fazem parte da natureza humana, e nós como humanos que somos, estamos sujeitos a ser governados também por eles. Olha para trás, recorda a História, como sempre vivemos em dualidade connosco mesmos, guerras e tréguas em sucessão que fizeram o mundo avançar, mortes que originam vidas que terão de expirar para continuar a espiral da existência. Luz e Escuridão em equilíbrio, é assim o nosso mundo, e é assim que nós somos, cá dentro.

Apregoar o amor ao próximo, incondicional, é contra-natura. Exaltar o ódio como único meio de sobrevivência, é igualmente insustentável. Todos temos o nosso lado negro que nos segreda ao ouvido e que, por força dos condicionalismos morais e sociais, reprimimos a quase tempo inteiro. Provado está contudo que a repressão e o recalcamento das nossas fúrias pode levar a comportamentos irracionais. Quebramos. Reprimir não é a solução, há que libertar vapor de quando em vez, a bem da nossa própria sanidade. E é na convivência com a nossa besta interior que nos revelamos e conhecemos, e dá-la a conhecer aos outros é eliminar as mentiras e os falsos sorrisos e sentimentos. Quanta gente não se ilude com eles e pensa conhecer-nos só com o que mostramos ao mundo que nos rodeia para sermos aceites?

24/02/05

É desta que me matas ...

Eu até posso ser um caso de estudo, estupidamente complicada, doente ou o diabo que te carregue. Posso. Agora tu és insuportável, intransigente e inflexível. Mas gostar de ti, como eu gosto, é pior e muito mais complicado que ir a Fátima a pé ou dar um tiro na cabeça ou mesmo termos uma primeira dama com o novo Primeiro Ministro de Portugal.
E esse nariz empinado? (Aiiiiiiiiiii!)Irrita qualquer santa. Mas é teu. Intrínseco. Qual traço fisico.. Não... Nem feitio... É natureza! É um estado de alma que te assenta lindamente e dá-te esse ar arrogante que me petrifica.
Eu sei que me achas insuportável mas eu acho-te uma delícia!
Há anos que não te dou os bons dias. E por mais Boa noite que seja, aqui e agora. Aí e sempre será: Bom dia meu amor!
Deves estar VERDE! … Mas eu estou cor-de-rosa de todo!

19/02/05

Projecto paralelo

Gosto muito de escrever textos satíricos. Dado que não se inserem muito bem no âmbito deste blog, resolvi criar um blog alternativo, que está mais ou menos por aqui. Aviso já que a linguagem é directa e claramente ofensiva. Quanto a este blog, não tenho tido muito tempo para me dedicar aos posts, dado que andei a mudar de casa... em breve estarei de volta.

17/02/05

Prazer

É tão bom ser emocional, dizer o que me vai no coração sem ter tempo para me arrepender...
Há que investir na alma para o prazer ser mais lucrativo...
Não há prazer maior. Do que o prazer de se ser assim...

15/02/05

Humor - O Sexo

"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos. "

Humor - A Vida

"Não existe nenhuma coisa séria que não possa ser dita com um sorriso. "
(Esta é discutível)

Humor - A Religião

"O tempo que passas a rir é tempo que passas com os deuses."

14/02/05

Outro Dia

Um Bom Dia?


"É preciso viver, não apenas existir."

O Dia

Um Mau Dia?


"Cada dia é uma pequena vida."

13/02/05

Felicidade

Hoje Escrevo-Te este texto baseado na entrevista a Enrique Rojas (psiquiatra e catedrático de psiquiatria espanhol) intitulada “Felicidade sem Utopia” à revista Xis de dia 12 de Fevereiro de 2005.

És mais racional que emotivo e isso tira-te algum sofrimento ou, pelo menos, parece tirar. Diz Enrique Rojas que “devemos fugir de coisas idílicas, inalcançáveis, porque produzem muita frustração.”. É também esse o teu olhar para a vida, segundo o qual tudo, ou quase, se racionaliza. Diria que és praticamente invencível, embora já te tenha visto quase de rastos, pois na maioria das situações difíceis defendes-te com a garra de quem precisa de vencer para ser feliz. Rojas cita um poeta do séc VI a.c. “aquele que conhece o exterior é erudito, aquele que se conhece a si mesmo é sábio, aquele que conquista os outros é poderoso, aquele que se conquista a si mesmo é invencível”. E tu, meu querido, é-lo... As tuas metas são sempre muito bem delineadas, não te impinges projectos que possam cair com o sopro do vento, conseguindo a maior parte das vezes atingir essas metas que mereces pelo teu constante esforço e dedicação. Deixas o passado para trás, concentras-te nos teus objectivos bem definidos e mostras uma visão positiva de tudo mesmo quando estás a sofrer. Mas, quem realmente te conhece, consegue ver através do teu coração e esse sofrimento passa cá para fora numa espécie de brisa que não notas sair de ti, mas que é muito mais fria quando estás triste... E ficas mais distante nessas alturas. Admiro também a tua maturidade que em muito te ajuda nesse teu caminho racional para a procura da Felicidade – que não é mais do que o resultado de uma boa relação entre o que queremos e o que conseguimos. A cada passo que dás queres sempre mais do que desejas, pois os teus projectos visam muito mais o alcance de metas seguras do que de prazeres imediatos. Só que, quando não as atinges, tens que ter a capacidade de perdoar os teus erros, e as tuas falhas, porque somos humanos e todos erramos. Só a máquina não erra.

Também no campo do amor mostras a tua racionalidade, avaliando sempre as atitudes com aquilo que pensas, mais do que com aquilo que sentes. E quando os problemas chegam parecem destruir tudo sem deixar vestígios da paixão. O psiquiatra cita, mais uma vez um poeta, agora Ibn Haz (séc XII): “coração que não queira sofrer dores, passe a vida livre de amores”. No domínio do coração e das relações afectivas o sofrimento, feliz ou infelizmente, é inerente a qualquer tipo de amor. A capacidade de perdão a nós próprios e aos outros pode diminui-lo, se estivermos dispostos a dar tudo de nós, por amor. Enrique Rojas refere que “não há felicidade sem amor, e não há amor sem sacrifício, sem renúncia” e defende na sua teoria sobre a Felicidade que “ser capaz de superar o passado é um bom sintoma de saúde mental”. Além de ser absolutamente necessária esta visão da mágoa e do sofrimento, é também necessário que as pessoas mudem para que possamos ter uma ajuda no caminho que nos leva a perdoar. Começa por ser imprescindível admitirmos que as pessoas têm capacidade de mudança, de transformação. Rojas diz que apenas necessitam de ter consciência que têm de mudar e uma grande vontade: “com uma vontade forte, as pessoas são como anões em cima de ombros gigantes”. Não se pode desistir perante dificuldades, sendo este um dos grandes truques para que a mudança seja uma realidade. Mas digo, mais uma vez, que é absolutamente necessário acreditar na capacidade de mudança dos outros.

Será então a Felicidade a terra prometida. O psiquiatra reconhece três Felicidades: retrospectiva (sabermos que fomos felizes no passado), perspectiva (termos a noção que aqui e agora somos felizes) e a prospectiva (ter uma visão optimista do futuro). Devemos dar muita importância à felicidade retrospectiva, pois, como já referi, a harmonia com o passado é a chave da felicidade presente e futura.

Rojas reconhece o homem como um animal sempre descontente, pois busca mais e mais Felicidade. É nessa busca que não devemos parar e que nos devemos empenhar.

Procura a tua Felicidade sem medo de por todas as tuas hipóteses, mesmo que isso implique perdoar, esquecer, confiar numa mudança, ou até não fazer nada disto e assistir de longe à perda daquilo que sempre tiveste. Tu moldas a tua Felicidade e tens o direito de o fazer à tua maneira, mas usa também a tua racionalidade aliada a alguma emotividade para clarificares se o que sentes não poderá ser uma arma muito forte para lutar contra a mágoa.

11/02/05

World Press Photo 2004

"Uma imagem de uma mulher indiana a chorar a morte
de um familiar depois do tsunami no sudeste asiático
é a grande vencedora do World Press Photo de 2004.

A fotografia é da autoria do indiano Arko Datta, para a agência Reuters. "



Outros "momentos" em http://www.worldpressphoto.nl/

10/02/05

Um Pouco de nada

Devo ter perdido a alma que me orientava as palavras.
Elas , as palavras , estão para o mundo conforme os olhos que as devoram , mas só nós é que na realidade as sentimos. São o espelho de como somos.

Por vezes quase que jurava pela vida de que pelas palavras podia adivinhar um rosto , acariciar , cheirar , sentir , ver alguém . Juro que podia .Podia , já não posso . As palavras são as mesmas , os olhos que as devoram é que não . Foram enganados , alguém lhes atirou areia.

Sou demasiado EU . Com todos os defeitos que há. Mas sou Eu … e nunca o escondi .

Não te guardo em lado nenhum.


“Não quero levar o que dei
Talvez nem sequer o que é meu
É que hoje parece bastar
Um Pouco de Céu”





Há algo de perverso num comentário. Porque diabos as palavras têm que estar à apreciação dos outros?
Há vezes que escreves só para Ti .
O que importam o que os outros pensam?


Dizer demais & Apêndice

Há pessoas que simplesmente não sabem quando ficar caladas. O silêncio é de ouro, diz o ditado, e tanto mais o é, quando não se sabe dizer nada de jeito, ou quando, por força do despejar constante de ideias, elas esgotam-se e o discurso acaba por roçar a boçalidade. Admiro a eloquoência de quem sabe exprimir por palavra escrita ou falada aquilo que lhe vai na alma, mas admiro ainda mais quem sabe reconhecer quando está a passar o limite, quando aquilo que diz já nada faz para além de saturar ou fazer a pessoa cair no ridículo e remeter-se ao silêncio apaziguador. Estranho é que há pessoas que acham que é pela insistência e pseudo-retórica torturante que vão a algum lado, quiçá embrenhados na magia das palavras, que se repetem e repetem, mas nada de novo dizem. Ainda mais estranho é que há pessoas, e cada vez mais, que gostam de cair no ridículo e sentem-se bem assim. Vá-se lá entender este Mundo...

Apêndice:

Ao que isto chegou, meus caros. O assunto para mim estava mais que terminado, no outro dia resolvi ler o rol de comentários e... enfim. Se este post fosse dedicado a alguém em exclusivo, nem estaria aqui, teria sido dito a essa pessoa. Pensei em alguém ao escrever isto? Claro que sim, algumas pessoas que conheço, em toda a nossa classe política, dirigentes desportivos, tanta gente que fala, fala... e não diz nada. Todos nós dizemos coisas das quais nos arrependemos, mas não era isso que estava em causa aqui. Nem tão pouco uma mesquinhice ou perseguição pessoal. Tenho pena de quem entendeu este post como sendo isso, e tenho ainda mais pena de quem veio a seguir defender algo que não tinha defesa possível: insinuações sem qualquer fundo de verdade. Não guardo qualquer ressentimento até porque não é caso para isso, é só mesmo pena do ponto a que as pessoas chegam quando não param para pensar um pouco. Posto isto, acabaram-se os comentários e as infantilidades e espero de uma vez por todas que tenha ficado explícito o sentido do texto, que, diga-se de passagem, só sai reforçado com o que li aqui.

Quase que sinto uma brisa ...


(Dá vontade de respirar fundo em sinal de alivio)

09/02/05

Flowers 4 U

When You Go Home Tonight ... take the long way home!


Ohh happy day ...

Adeus

Aqui tens aquilo que sempre quiseste e desejaste de mim: a minha sincera despedida...
A bem da verdade nunca o quis fazer, sempre achei que iríamos ser eternos, fossem qual fossem as adversidades e as circunstâncias e que todos os defeitos e insultos e tudo o que de menos sensato dissemos um ao outro iria sempre reduzir-se à sua verdadeira insignificância e jamais se tornava num problema.
Sempre achei que o que me unia a ti, não tinha e não precisava de razões para existir e por isso era belo e por isso era único e especial como tantas e tantas vezes te disse.
Deste-me mais do que imaginas, ensinaste-me muitas coisas e nem isso me deixa levar boas recordações. Sim! Porque quem parte, tem que levar alguma coisa e não me interessa se partiste primeiro que eu.
Hoje parto eu e é só isso que me importa, mesmo sabendo que de onde parto não está lá ninguém para me acenar um lenço branco. Porque quando parto, nunca olho para trás, não sei o que ficou, o que deixei, o que me magoou e o que me fez feliz.
Alguma coisa levo. Talvez a tua estupidez e a minha. Não sei. Quando chegar, logo se vê.
Quem parte é que faz caminho e tu já o fizeste há muito. Agora é a minha vez.

08/02/05

Untitled

Porque é tão difícil de esquecer
o que mais enche o nosso coração
com a mais pura forma de amor
que poderá existir neste mundo.
Um amor tão raro como uma pedra preciosa
enterrada por baixo de muita terra,
que quando se encontra nunca queirámos largar.
Não podemos rejeitar o sentimento
que não encontramos com mais ninguém.
É sorte, quando temos uma pessoa
que te faz sorrir quando estás triste,
ou saber o que ele sente
sem ele ter que te dizer uma só palavra.
Parar tudo o que estás a fazer
só para ouvir as boas notícias que ele traz,
ou fazer o esforço possível para animar-te
só para nao te ver triste ou a lacrimejar.
Só sei que aquilo que sinto e muito mais
especial que eu possa demonstrar a qualquer um.
E talvez seja por isso que eu não quero perder
a alegria que estes sentimentos me trazem
todo o dia e toda a hora.

She Will Be Loved

Beauty queen of only eighteen
She had some trouble with herself
He was always there to help her
She always belonged to someone else

I drove for miles and miles
And wound up at your door
I've had you so many times but somehow
I want more

I don't mind spending everyday
Out on your corner in the pouring rain
Look for the girl with the broken smile
Ask her if she wants to stay awhile
And she will be loved
She will be loved ...



... I know where you hide
Alone in your car
Know all of the things that make you who you are
I know that goodbye means nothing at all
Comes back and begs me to catch her every time she falls.


Maroon 5 - She Will Be Loved

Estados de Espírito

"A alegria não está nas coisas: está em nós."


O Caminho

"Em tudo o que fizeres apressa-te lentamente."

05/02/05

Volta (número 2)

Encontra-te nos passos trôpegos e nos luares
Que perdemos tantas vezes por aquele olhar
Encontra-te nos nossos conhecidos lugares
Onde trocámos mapas de um mar por navegar
Encontra-te nas ruas escuras e no Sol distante
Que te ilumina, mesmo que à sombra prefiras
Encontra em ti a doce amiga, a terna amante
Antes que a noite caia e nos encha de mentiras

Volta no teu corcel de sonhos feito
Leva-me pela mão, deita-me no teu leito
Volta a ser tudo o que sempre foste
Volta por mim, por ti e por nós
Rogo-te, imploro-te, prometo-te a ti
Voltar contigo a onde nunca saí

Maleitas

Não há dor pior que a dor de alma. Se nos dói um dente, ele pode ser arrancado. Se nos dói a cabeça, encharcamo-nos de comprimidos. A alma é diferente. Não há fármaco ou mézinha que nos valha, exceptuando talvez um comprimido para dormir e, aí, esquecemos por momentos as nossas aflições nos braços de Morfeu. Mas ao acordarmos tudo volta, e vamos desejar não ter acordado. Às vezes a agonia é tal que nos fechamos no nosso casulo, longe do Mundo, e só saímos para fazer algo que não nos lembre das chagas que carregamos... Se o desespero assim o exige, mergulhamos numa espiral que nos consome e nos afunda cada vez mais, fugimos do que nos faz sorrir com receio que também isso desapareça... damos por nós a dar asas à dúvida e ao remorso, num ciclo vicioso que só alimenta a fogueira. A alma não pode ser arrancada nem há comprimido que nos acuda... e nestes tempos que correm esquecemo-nos muitas vezes que o terapeuta adequado tem os nossos olhos, veste a nossa pele e tem uma vida curta demais para passar os dias a sentir pena dele mesmo e a fugir do horizonte...

02/02/05

Que posso fazer?

Sofres como um pequeno animal, ferido no seu âmago, que se encolhe e se retrai, contorce-se de dor e medo ao mais pequeno toque, mesmo da mão que o vinha alimentando... Tento alcançar-te, mas não consigo, procuro curar-te, mas as feridas são muito profundas... Estás lá no fundo e quando te estendo a mão, por reflexo, afasta-la abruptamente. Tal como um pequeno animal, também tu tens as tuas garras com as quais te defendes da dor e muitas vezes com elas, instintivamente, defendes-te de quem não te quer causar dor. Compreendo-te, dói no momento, mas cicatriza e passa. Tudo passa porque há algo maior... algo que tens de redescobrir, e pelos vistos sozinha. Não devia ser assim... que posso fazer mais do que olhar impassível?

01/02/05

Deprimente

Ora aqui está a mais recente pérola da campanha política portuguesa. Só vos digo isto: depois de verem e ouvirem este vídeo, vão querer fugir para a montanha mais alta a chorarem que nem uns perdidos, de tão deprimente que é a obra em causa.

Como o conseguir, perguntam vocês? Aqui vão as dicas:

1º, ir a www.psd.pt (não tenham medo, o site não morde)

2º, escolher "Video" na barra lateral esquerda, por baixo de "A Campanha"

3º, clicar em "Guerreiro Menino", desligar qualquer sentido crítico e assistir relaxadamente.

E pronto.