31/01/05
30/01/05
Para a Kelloguita
O amor não pode ser o nosso “tasse bem” diário. O amor não pode existir como uma salvação da alma para os bons momentos. O amor é a loucura, é ultrapassar as quedas até ao centro da Terra com grandes voos ao ponto mais alto do céu... Quando se cai tem-se como conforto os pontos altos do passado e a viagem até lá acima. Sofremos, choramos, mas o amor tem de ser mais forte e vencer. Mesmo que pareça não haver solução nem forma de voltar a voar, criamos asas imaginárias que nos fazem não deixar de amar e continuar a acreditar. Vivo o amor com a intensidade de que falas porque, apesar das desilusões, ele tem que subsistir. Além das feridas, por maiores que sejam, devemos entoar mais alto o grito que vem do coração. O sofrimento pode levar-nos a desistir, e não posso mentir, já o fiz. Talvez tenha desistido da vivência concreta ao lado de alguém, mas nunca desisti nem desistirei do amor em si. Aqueles que o conseguem esquecer e pôr para trás das costas não amam verdadeiramente. Porque o amor, aquele de que falamos, aquele que sentem as pessoas como nós, esse não se esquece, não se perde, não se pode ignorar por completo.
Amar da mesma forma depois de uma grande queda, tens razão, não é para todos. Fico feliz por saber que ainda há quem, tal como eu e tu, consegue esquecer, perdoar, amar com a mesma força sempre, pondo de parte desilusões e mágoas, tudo por um amor do qual não podemos desistir nunca. E não podemos desistir porque está-nos no sangue a luta constante contra o comodismo. Já me perguntaram muitas vezes até onde vai a minha capacidade de perdão num amor assim, e confesso, não conheço o limite nem sei se existe. É perigoso afirmá-lo, mas faço-o porque é assim que sou, pondo sempre em primeiro lugar o sentimento e depois a mágoa. Não sei como te sentes depois de perdoar algo que julgaste imperdoável, mas eu, Ana, sinto o meu coração a crescer cada vez mais... E fico sempre ciente de que valeu a pena, por amor...
28/01/05
Nuvem
E não dás por isso. Ninguém dá...
Só eu. E espero pacientemente que passe, como qualquer outra nuvem...
26/01/05
Resposta a "Confesso"
Confesso
25/01/05
The Great Gig in The Sky
Why should I be frightened of dying? There's no reason for it, you've gotta go sometime.
If you can hear this whispering you are dying.
I never said I was frightened of dying.
The Great Gig in The Sky by Pink Floyd
( The Dark Side of The Moon , 1973)
... provavelmente a melhor musica de sempre.
24/01/05
Faz um ano
Há um ano atrás caía inanimado no relvado de Guimarães um jovem de 24 anos chamado Miklós Fehér. Era jogador da bola. E tinha ainda a vida toda pela frente. Tombou com um sorriso na face, como se a vida lhe tivesse sido negada naquele segundo sem razão aparente, a fazer o que mais gostava. Jogar à bola. Podia nem ser dos melhores no que fazia mas o seu caso chocou milhões de adeptos. Serviu, ainda que por instantes, para unir os fãs de futebol nacionais no pesar e fez esquecer os clubismos. Um ano depois, não te esquecemos.
23/01/05
Quero uma família normal
Balelas. Quando nos magoam, nós respondemos, ainda mais eu que não sou de ficar com as coisas reprimidas e quando tenho algo que dizer, sai logo. Pode ser um grande defeito, mas sou assim, e quando alguém me magoa, eu reajo. E hoje não foi excepção. Não sei que te passou pela cabeça ao dizeres-me o que me disseste e esqueceres que eu sou teu filho e que, no mínimo, te devias preocupar com o meu bem-estar. Acho que era algo que ocorreria naturalmente. Em vez disso resolveste uma vez mais achincalhar-me, humilhar-me, torturar-me com as tuas distorcidas noções de realidade. Sentido, disse coisas que se calhar não gostaste de ouvir, porque são verdades nuas e cruas e custa admiti-las. E desligaste o telefone na minha cara, deixando-me numa pilha de nervos. Amanhã agradeço-te por isso também, se me apetecer falar contigo. Hoje só quero esquecer.
22/01/05
Não te entendo
Decide lá o que queres de mim. A gerência agradece.
Ajudar
21/01/05
Hora do Lobo
20/01/05
A Mulher
... o problema vai ser parar de rir.
Nota : Este blog vale pelos momentos . Momentos em que queremos estar sós ou com toda a gente a olhar para nós . Vale também pelo momento em que nos sentimos com amor , ódio , romance , maiores de idade ou até miúdos. Tolerantes , simpáticos , horríveis , responsáveis ou distraídos . Senhores , Doutores , Judeus ou Plebeus , com silencio ou a gritar. Vale por todos e cada momento , como se do último se tratasse … como se o primeiro fosse. Não é portanto intenção minha adoptar , ou defender que tenham ,qualquer atitude machistas , feminista , racista , absolutista ou outro “ista” qualquer. Vale pelo momento … e neste momento sinto-me traquina . :)
19/01/05
Expliquem-me...
18/01/05
Amigo imaginário
O Mundo
"Mais de mil milhões de pessoas sobrevivem, no Mundo, com um rendimento inferior a um dólar (cerca de 76 cêntimos) por dia. Outros 2700 milhões lutam pela sobrevivência com menos de dois dólares por dia. Em alguns países extremamente pobres menos de metade das crianças tem acesso à escola primária e menos de 20% acedem ao ensino secundário. No Mundo inteiro, existem 114 milhões de crianças a quem está vedado o ensino básico e há 584 milhões de mulheres que são analfabetas."
in Jornal de Noticias , 18/01/2005
17/01/05
Garra
Imagem in "Record"
Ele sofreu, lutou, acreditou, voltou e... marcou. Dois anos e dois meses depois, Mantorras está de volta aos golos após uma luta contra o tempo e contra uma lesão grave no joelho. Havia quem o achasse já acabado para o futebol, mas o jovem Pedro, rodeado de bons profissionais, provou o contrário. Ele está aí, com uma alegria de jogar inabalável, qual miúdo que veste pela primeira vez a camisola do Benfica e marca naquele estádio fantástico, cheio de adeptos a vibrarem com o regresso de um dos jogadores mais acarinhados do clube. Acima de tudo é uma vitória da coragem e da garra de quem, na sua humildade, nunca desistiu. Bem vindo de volta, Pedro Mantorras.
16/01/05
Um pequeno milagre
imagem in "Correio da Manhã"
Martunis é hoje, o rosto da esperança. O pequeno indonésio de apenas 7 anos sobreviveu durante mais de duas semanas numa praia isolada pelo tsunami completamente sozinho até ser resgatado por uma equipa de reportagem da Sky News. Martunis envergava uma camisola da selecção nacional portuguesa, uma das suas paixões. Um pequeno milagre no meio de uma das maiores tragédias naturais de que há memória, que nos faz pensar que no fundo, a esperança é mesmo a última a morrer.
15/01/05
Perigo Ambulante
Minhas senhoras, eu sei que vocês gostam muito de passear, gostam muito de conversar com as colegas, etc, etc, mas quando está a chover, muitas vezes a cântaros como aqui no Porto, tenham a bondade de andar em fila como ensinam na escola primária, porque os passeios são estreitos e há gente com pressa, ou tenham a amabilidade de se desviarem também, facilita a vida a todos.
Até lá vou tentar mudar de passeio sempre que encontrar um bando destes seres. É mais seguro.
A Anjo
I sit and wait. Does an angel contemplate my fate . And do they know ... The places where we go ... When we’re grey and old’cos I have been told That salvation lets their wings unfold So when I’m lying in my bed Thoughts running through my head And I feel the love is dead I’m loving angels instead And through it all she offers me protection A lot of love and affection Whether I’m right or wrong And down the waterfall Wherever it may take meI know that life won’t break me When I come to call she won’t forsake me I’m loving angels instead.
Robbie Williams "Angels"
Apetecia-me poder . E também dizer e ainda escrever sem rascunho.
Mas sabes o que queria?
...
Ainda bem que sabes.
Agora queria.
Apetecia-me mostrar que a minha lagrima é unica.
Mas isso sou Eu.
Ainda bem que te posso escrever.
Ainda bem.
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14/01/05
13/01/05
Chuva
És como a chuva
Que cai solta e desperta, que alimenta e reprime
Que nutre e faz crescer campos e pastagens
Faz os rios caminharem para além das margens
Tua beleza é pura, feroz e sublime
És como a chuva
Cujas gotas matam sede e fome
Nelas me perco, nelas vivo e me entrego
Mato a saudade e a tudo renego
Para beber de teu corpo em nosso nome
És como a chuva
A dádiva de altos e azuis céus
Que vem lavar a dor para lá do pensamento
Que me consome a alma a cada momento
Leva meus desejos, pois eles são teus...
H.
Despedida
Tenho pena de muitas coisas... pena que o fogo nunca tenha sido mais que lume brando, pena que a entrega, a cumplicidade, a partilha raramente estivessem presentes... sempre senti que o Amor devia ser algo mais do que o nosso foi, e secretamente acalentava a esperança que um dia pudessemos encontrar o nosso lugar ao Sol. Acho que no final, acabámos por içar uma vela para ventos mais calmos, cansados de remar contra uma maré cada vez mais revolta e que ameaçava tragar-nos para as profundezas. Soubemos sair a tempo, e sair em paz connosco mesmos.
Espero que não olhes para o caminho que trilhámos juntos com mágoa e sensação de desperdício. Mesmo quando as coisas não correm como planeado, há que reunir o que houve de bom, e não foi tão pouco como isso, e recordar com um sorriso terno nos lábios os momentos felizes, aprendendo com tudo o que se passou. Seguimos as nossas vidas de ora em diante, unidos pelo que conseguimos salvar. A nossa despedida é um novo começo...
H.
Perdido em Ti
"Há algo acima de nós que não compreendo mas em que acredito. Ou postas as coisas de outro modo, em que me sinto compelido a acreditar. Creio que as estrelas giram e se movem em uníssono, como parte de um grande todo, e se nós nada mais somos que pó dessas mesmas estrelas, movemo-nos em sentido com elas, seguindo os seus desígnios no decurso das nossas vidas atribuladas e, em algum momento nelas, encontramos aquele instante que nos faz pensar que realmente há algo mais, algo incontrolável que nos faz seguir naquela direcção, fazer aquela pergunta, dar o passo decisivo... um daqueles momentos que por mais voltas que a vida dê, acabará sempre por chegar e encarar uma pequena escolha por mais trivial que seja como guiada pela mão de uma qualquer estrela que nos observa. Devem ter sido os teus olhos, algo perdidos no meio da confusão que se vivia atrás deles, estagnados e renitentes, que me fizeram dar o passo, aproximar-me e ouvir o meu desígnio. Poderia ter sido apenas uma decisão banal, como tantas outras, que acabou por me revelar em momentos de clarividência o que realmente quero, o que realmente preciso, aquilo que sempre desejei desde o momento que tive e que pensei não querer mais desde o momento que perdi. Desde esse instante que compreendi que há algo a que eu não posso escapar. Não consigo. Não quero. É impossível, é demasiado forte, demasiado avassalador, maior do que eu, tu, tudo o que possa imaginar, que me faz gritar, saltar, rasgar a pele e expor o meu coração a nu. É inegável o laço que nos une, talvez sempre soubesse que ele existia, que estava lá, discreto, silencioso, que um dia havia sido forte como um feixe de aço e se tivesse enfraquecido a uma frágil malha de linho. Não poderia estar mais enganado. Durante todo este tempo, qual gigante adormecido, o sentimento tomou-me de assalto, tudo o que me prende a ti passou de uma ponte frágil e modesta à mais forte das fundações, tudo num piscar de olhos, num trocar de breves palavras, em momentos de confissão e de arrependimento que rapidamente fizeram reatar o que parecia longínquo e das peças quebradas reconstruir em todo o seu esplendor o mais forte e belo dos sentimentos que já tive. Ainda me transcende o que aconteceu e acontece todos os dias, sufoca-me, mas é um sufoco bom. Gosto que me falte o ar, se ele for respirado por sonhos diurnos de ti. Perco-me a cada momento nas memórias dos dias felizes em que tudo o que precisávamos estava ali ao estender de um abraço, à distância de um beijo. Sinto-me navegar para lá do horizonte, para um lugar onde a felicidade reina suprema, seguindo o canto da tua voz e o brilho do teu olhar. Agradeço aos desígnios de quem nos rege, quais pequenas estrelas caóticas no seu momento de fulgor, de nos ter juntado aqui e agora, depois de tudo o que passou, depois da tempestade e da longa travessia pelo deserto. Estou de novo perdido em ti, onde talvez sempre estivesse sem ter dado conta, adormecido pela mágoa, onde me reencontrei com aquilo que a vida tem de melhor. Amor puro, completo, belo, repleto de entrega, esperança, alegria e força. Estamos de novo perdidos um no outro, desta vez com o mapa da confiança e da experiência para nos guiar. Deixemos as nossas estrelas viajarem juntas..."
H.
12/01/05
LOUCURAS. As que faço contigo. Sussura-me ao ouvido um “olá” e o meu mundo passará a ser teu. Perco-me no teu olhar profundo quando fixas o meu...Perco-me no cheiro da tua pele, nas tuas mãos de pianista que tocam suaves melodias no meu corpo... Perco-me nas tuas sinceras palavras de Amor. Contigo descobri o expoente máximo do Amor e da Loucura. Chorei, amei, gritei ao mundo o quanto me doía a tua ausência... Agora que estás de volta só quero dizer que tudo o que sinto é grande demais para caber dentro de mim... Quero mostrar que o Amor puro e verdadeiro existe e que é o meu por ti. Inocentes os que dizem que amam e nunca sentiram este arrepio na alma, esta Felicidade gritante.
LOUCURA. Amar-te perdidamente e saber que por mais voltas que a vida dê isso não vai mudar nunca.
Eclipse
"There is no dark side of the moon really.Matter of fact it's all dark."
Eclipse by Pink Floyd ( The Dark Side of The Moon , 1972 )